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quarta-feira, 20 de junho de 2012

CASO CACHOEIRA : JUSTIÇA SOLTA O QUARTO ENVOLVIDO

O juiz Tourinho Neto, o mesmo que semana passada concedeu habeas corpus para Carlinhos Cachoeira, mas sem êxito por complicações em outros processos, concedeu agora alvará de soltura para Gleyb Ferreira da Cruz, um dos principais colaboradores do bicheiro. Essa é a quarta pessoa envolvida no caso Carlinhos Cachoeira a ganhar as ruas; só está faltando mesmo o contraventor.
E a impunidade continua reinando, num país sem rédeas nem respeito ao seu cidadão.


Brasil 247.com

Depois de Cachoeira, juiz manda soltar braço direito do bicheiro

                      
Depois de Cachoeira, juiz manda soltar braço direito do bicheiro
Foto: Divulgação

Desembargador Tourinho Neto, que concedeu habeas corpus ao contraventor, mandou soltar hoje Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como auxiliar do esquema de jogos ilegais e preso no mesmo dia que Cachoeira

20 de Junho de 2012 às 17:34
Agência Brasil - O desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), mandou soltar hoje (20) Gleyb Ferreira da Cruz, suposto braço direito do esquema criminoso liderado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Gleyb está preso desde 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste.
Gleyb é apontado nas investigações como laranja de empreendimentos de Cachoeira. Ele também aparece em interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal como o elo entre o empresário e o delegado da Polícia Federal Deuselino Valadares, acusado de ser sócio de Cachoeira em uma empresa de segurança.
Gleyb da Cruz é um dos últimos denunciados da Operação Monte Carlo ainda presos. Nas últimas semanas, a Justiça mandou soltar Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, apontado como espião do grupo, Lenine Araújo de Souza, suposto gerente do equema de exploração de jogos, e José Olimpio de Queiroga Neto, que, segundo investigações, também gerenciava os jogos e pagava propina a agentes públicos.
Apesar de ter conseguido liberdade no processo da Monte Carlo, Cachoeira continua preso porque há outro mandado de prisão contra ele. O empresário é acusado de participar de fraudes na área de transporte público do Distrito Federal (DF), apuradas na Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal. O julgamento do pedido de habeas corpus de Cachoeira neste caso será julgado nesta quinta-feira 21 no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).


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